Eles são hábeis em criar e em espalhar informações falsas. Grupos políticos ou de jovens que estão por trás das fake news também utilizam estratégias nas redes para espalhar os conteúdos que produzem.
1 Perfis falsos: Criadores de notícias errôneas fazem perfis parecidos aos de pessoas reais para compartilhar as informações.
1 Perfis falsos: Criadores de notícias errôneas fazem perfis parecidos aos de pessoas reais para compartilhar as informações.
2 Bots: Robôs que são, na
verdade, programas de computador criados para repetir mensagens e publicar
informações falsas.
3 Até viralizar: O conteúdo falso é
publicado nas redes sociais e replicado pelos robôs. O objetivo é fazer com que
ele apareça nas páginas de pessoas reais e que elas o compartilhem. Por vezes,
grupos políticos se aproveitam e reforçam o coro da desinformação.
Na última Pesquisa Brasileira de Mídia em 2016 (disponível em bit.ly/Pesquisa-Midia), a maioria dos entrevistados revelou uma desconfiança grande em relação a canais de comunicação: apenas 20% dizem confiar em sites de notícias. Em blogs, 11% e, em redes sociais, 14%. A suspeita apareceu com a onda das notícias falsas, mas organizações de imprensa têm surgido para combater a desconfiança. Entre elas, agências de checagem, que se ocupam de confirmar se informações que circulam nas redes são verdadeiras – sobretudo aquelas usadas por políticos em discursos. Tais agências lançam mão de técnicas para identificar e combater boatos.
Especialistas alertam que os textos enganosos, muitas vezes, tentam imitar ou simular aqueles produzidos em sites confiáveis. A recomendação é ficar de olho em detalhes. “A verdade está baseada em fatos, enquanto as mentiras na mídia estão cheias de emoções”, explica Cristina Tardáguila, diretora da Agência Lupa. O autor nem sempre está evidente, a aparência do site lembra a de algum veículo renomado da imprensa e o texto aparece cheio de adjetivos. Esses já são sinais de alerta de que você está encarando um conteúdo fabricado (leia sobre outros elementos de notícias falsas no quadro abaixo).
CHEQUE AQUILO QUE LÊ: Não é preciso ser jornalista ou ter conhecimentos profundos de técnicas de checagem para verificar se as informações de uma notícia são confiáveis.
1 Qual a URL do site? Você
conhece?
Alguns sites de fake news usam endereços parecidos com o de grandes sites e jornais, mas mudam detalhes. Fique atento à grafia e terminação do link. Como boa parte dos sites está registrada fora do Brasil, o endereço não termina com “.br”.
Alguns sites de fake news usam endereços parecidos com o de grandes sites e jornais, mas mudam detalhes. Fique atento à grafia e terminação do link. Como boa parte dos sites está registrada fora do Brasil, o endereço não termina com “.br”.
Informações antigas podem ser republicadas em lugar de destaque, de maneira a enganar os leitores, passando a ideia de que o fato é recente.
3 Quem assinou?
É comum que fake news não tenham a identificação do autor. Mas se o nome estiver publicado, verifique se é uma pessoa conhecida ou se ela já escreveu outros textos e se eles são verdadeiros.
É comum que fake news não tenham a identificação do autor. Mas se o nome estiver publicado, verifique se é uma pessoa conhecida ou se ela já escreveu outros textos e se eles são verdadeiros.
4 Saiu em outro veículo?
Se possível, faça uma pesquisa rápida e verifique se a notícia também foi divulgada em um meio de comunicação conhecido e com credibilidade.
Se possível, faça uma pesquisa rápida e verifique se a notícia também foi divulgada em um meio de comunicação conhecido e com credibilidade.
5 As legendas têm a ver com
as fotos? Há algo de estranho nelas?
Se as cores ou os cortes da imagem parecem estranhos, ou a descrição não corresponde à imagem, você pode estar diante de uma montagem.
Se as cores ou os cortes da imagem parecem estranhos, ou a descrição não corresponde à imagem, você pode estar diante de uma montagem.
6 O site tem formatação
estranha? Muitas propagandas? Outras janelas se abrem automaticamente durante a
leitura?
Desconfie. Veículos sérios se preocupam com o aspecto visual.
Desconfie. Veículos sérios se preocupam com o aspecto visual.
Na BNCC
Analisar o
fenômeno da disseminação de notícias falsas nas redes sociais e desenvolver
estratégias para reconhecê-las, a partir da verificação/avaliação do veículo,
fonte, data e local da publicação, autoria, URL, da análise da formatação, da
comparação de diferentes fontes, da consulta a sites de curadoria que atestam a
fidedignidade do relato dos fatos e denunciam boatos etc. Habilidade EF09LP01
Fonte: Nova Escola. In: https://novaescola.org.br/conteudo/11701/cuidado-com-a-fabrica-de-mentiras
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